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domingo, 20 de julho de 2008

A Grande Transição



A Grande Transição - Joanna de Ângelis


Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas escrituras e confirmada pelo Espiritismo. O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituiçào moral. Isto porque os espiritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferiroridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que a impulsionarão pelas trilhas do progesso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade. Os espíritos renitentes na perversidade e nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiaados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarào as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.

Por outro lado, aqueles que permanecem nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus. Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.

Concomitantemente, expíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estrão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.

Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras esferas, estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes que estimulem ao avanço e à felicidade.

Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos que já se vivem.

Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de desturição a vida com hectacombes inimagináveis. A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desepero que se alarga em todas as direções. Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...

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