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sábado, 12 de julho de 2008

Plantas tóxicas em seu jardim




TINHORÃO
Caladium bicolor Vent.
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Descrição : Também conhecido como tajá, taiá, caládio da família das Aráceas.
Propriedades : oxalato de cálcio
Indicações : Planta Venenosa
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
Toxicologia : a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.



COMIGO NINGUEM PODE
Dieffenbachia picta Schott.
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Descrição : Da Família: Araceae. Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng. Nome popular: copo-de-leiteParte tóxica: todas as partes da planta
Propriedades :Oxalato de Cálcio
Indicações : Puramente ornamental
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio),Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
Toxicologia: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento
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COPO DE LEITE
Zantedeschia aethiopica Spreng.
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Descrição : Da Família: Araceae. Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng. Nome popular: copo-de-leiteParte tóxica: todas as partes da planta
Propriedades :Oxalato de Cálcio
Indicações : Puramente ornamental
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
Toxicologia: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe.
Sialorréia, disfagia, asfixia.
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.



TAIOBA BRAVA
Colocasia antiquorum Schott.
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Descrição : Também conhecida como cocó, taió, tajá. Da família das Araceae
Propriedades : oxalato de cálcio.
Indicações : Puramente ornamental.
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
Toxicologia : a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.


SAIA BRANCA
Datura suaveolens L .
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Descrição : Da família das Solanaceae. Nome científico: Datura suaveolens L. Também conhecida como trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Propriedades : alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).
Indicações : Puramente ornamental.
Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.
Toxicologia : a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.



AROEIRA
Schinus molle L.
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Descrição : Muitas espécies no Brasil são conhecidas como Aroeira. Destacaremos aqui duas espécies:
Schinus molle L. Schinus terebinthifolia Raddi - Origem Sul do Brasil (alguns autores consideram sua origem peruana), Nome popular para Schinus molle Aroeira, Aroeira vermelha, Aguará-Ybá-Guassú (dos Guaranis) Aroeira do Amazonas, Aroeira folha de salso, Aroeira Salso, Corneiba (dos Tupis), Pimenteira do Peru, Anacauíta, Araguaraíba, Aroeira mansa, Fruto-de-sabiá, Pimenteiro, Terebinto, Aroeira-periquita, Aroeira mole. Nome popular para Schinus terebinthifolia Aroeira brasileira, Aroeira vermelha, Aroeira mansa, Cabuy, Cambuy, Fruto-de-sabiá, Aguaraíba, Aroeira da praia, Aroeira do brejo, Aroeira-pimenteira, Bálsamo , Corneíba, Aroeira do Paraná, Aroeira do sertão. eus frutos são utilizados na Flórida para decoração de Natal, o que lhe conferiu a denominação de Christmas-berry. Em 1996, uma patente americana foi criada para um produto feito com o óleo essencial de aroeira brasileira, Schinus Terbinthifolius, como um remédio tópico de ação bactericida utilizado contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus para seres humanos e animais (um preparado par nariz, ouvido e peito). Devido ao alto teor de tanino, é empregada nos curtumes para curtir peles e couros. As folhas maduras passam por forrageiras. No Peru, a aroeira é utilizada após fermentação para se fazer vinagre e bebida alcoólica.
A mesma companhia criou uma outra patente em 1997 para um preparado similar usado para limpeza de pele e de ação bactericida.
Propriedades : Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor-de-dente, gota, ciática
Indicações : As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.
Emprega-se também contra a blenorragia, bronquites, orquites crônicas e doenças das vias urinárias. Seu óleo resina é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente.A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é medicamento de larga aplicação entre os sertanejos, como tônico, nos casos em que usam cascas.Em outros tempos, a aroeira foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina, preparavam o " Bálsamo das Missões ", famoso no Brasil e no exterior. A planta inteira é utilizada externamente como anti-séptico no caso de fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica. Este óleo essencial, rico em monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em micoses, candidíases (uso local) e alguns tipos de câncer (carcinoma, sarcoma,etc.) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele. Externamente, o óleo essencial da aroeira brasileira utilizado na forma de loções, gels ou sabonetes, é indicado para limpeza de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho. Em muitos estudos in vitro, extratos da folha da aroeira brasileira demonstram ação antiviral contra vírus de plantas e apresentam ser citotóxicos para 9 tipos de câncer das células.Em banhos é utilizado o decocto da casca de aroeira para combater úlceras malignas.
Principios Ativo : Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos. Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais, Esteróides, Triterpenos, cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno, terechutona
Modo de Usar : Gota, reumatismo e ciática. Banho- ferver 26g de cascas de aroeira em um litro de água. Tomar, diariamente, um banho de 15 minutos, tão quente quanto possível. Um ensaio clínico feito com extrato aquoso das cascas de Schinus terebinthifolius na concentração de 10% aplicado na forma de compressas intravaginais em 100 mulheres portadoras de cervicite e cervicovaginites promoveu 100% de cura num período de uma a três semanas de tratamento. Gargarejos, bochechos, compressas, tratamento tópico de ferimentos de pele ou mucosas, infectadas ou não, cervicite, hemorróidas inflamadas, gengivas inflamadas. Cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca da Schinus terebinthifolius, quebrada em pedaços pequenos. Azia e gastrite. Utilizar os frutos cozidos de 2 vezes, cada vez com meio litro de água. Beber em doses de 30 ml duas vezes ao dia.
Dica Culinária : A pequena semente do fruto da aroeira vermelha, redondinha e lustrosa, inscreve-se entre as muitas especiarias existentes e que são utilizadas essencialmente para acrescentar sabor e refinamento aos pratos da culinária universal. O sabor suave e levemente apimentado da aroeira vermelha, bem como sua bonita aparência, de uso decorativo, permite o seu emprego em variadas preparações, podendo ser utilizada na forma de grãos inteiros ou moídos. No entanto, a aroeira é especialmente apropriada para a confecção de molhos que acompanham as carnes brancas, de aves e peixes, por não abafar o seu gosto sutil.Introduzida na cozinha européia, com o nome de aroeira poivre rose (pimenta-rosa), a aroeira vermelha acrescentou um gostinho tropical à nouvelle cuisine.
Toxicologia : Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de alquil-fenóis, substâncias causadoras de dermatite alérgica em pessoas sensíveis. Sentar-se à sombra desta aroeira implica grandes riscos, pelos efeitos perniciosos que pode provocar. As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem causar uma afecção cutânea parecida com a urticária, edemas, febre e distúrbios visuais. O uso das preparações de aroeira deve ser revestido de cautela por causa da possibilidade de reações alérgicas na pele e mucosas. Caso isto aconteça, suspenda o tratamento e procure o médico o mais cedo possível.



BICO DE PAPAGAIO
Euphorbiaceae.
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Descrição : Da aamília das Euphorbiaceae. Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd. Nome popular: rabo-de-arara, papagaio. Parte tóxica: todas as partes da planta.
Propriedades : látex irritante.
Indicações : Puramente ornamental.
Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
Toxicologia : a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.



COROA DE CRISTO
Euphorbia milii L.
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Descrição : Da família Euphorbiaceae. Nome científico: Euphorbia milii L. Nome popular: coroa-de-cristo.Parte tóxica: todas as partes da planta.
Propriedades : látex irritante.
Indicações : Puramente ornamental.
Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
Toxicologia : seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.




AVELÓZ
Euphorbia tirucalli L.
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Descrição : Da família: Euphorbiaceae. Nome científico: Euphorbia tirucalli L. Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião. Parte tóxica: todas as partes da planta.
Propriedades : látex irritante.
Indicações : Puramente ornamental
Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO
.Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva).
Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
Toxicologia: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios,boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.



URTIGA
Nome Botanico: Urtiga dioica
Familia: Urticáceas
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Descrição : Planta vivaz que atinge de 0,5 a 1,5m cujos caules e folhas são cobertos com pelticantes. Suas flôres são muito pequenas, de cor verde. É também conhecida como Urtigão.
Propriedades : Diurética, depurativa, alcalinizante, adstringente, hipoglicemiante, Digestiva, vasoconstritora, emoliente, antianêmica, etc.
Indicações : É indicada para artrite, reumatismo e gota. Combate a anemia, reduz o nível de açúcar no sangue. Para uso externo, é indicada para queda de cabelo.
Principios Ativos : Contem vitaminas A, C e K, ácido fórmico, taninos e outros.
Toxicologia : Não encontrada até o momento, porêm nenhuma planta deve ser consumida em excesso.



MAMONA
Nome Botanico: Ricinus communis L
Familia: Euforbiáceas
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Sinonimos - mamoneira, palma-Christi, carrapateiro e rícino
Partes Utilizadas - Óleo das sementes e as flores.
Descrição : Caracteriza-se por folhas grandes palmadas e frutos rodeados de espinhos e contendo três sementes em seu interior. Também conhecida como mamoneira, palma-Christi, carrapateiro e rícino.
Propriedades : Vermífugo, purgante (uso interno), emoliente e cicatrizante (uso externo).
Indicações : Combate a parasitos intestinais e externamente é usado para combater eczemas, herpes, erupções, feridas, queimaduras e calvície.
Principios Ativos : Alcalóides (ricinina), glucoproteína (ricina).
Toxicologia : ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito. (15 sementes).
Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos
Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves: corticóides.




PINHÃO-ROXO
Prunus spinosa L.
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Descrição : Informações aqui descritas referem-se a pinhão bravo (Jatropha curcas, Linneo)
Sinônimia: Pinhão do Paraguai, pinhão dos barbados, pinhão de purga,andubi-guacú, medicineiro.
Classificação botânica: Euforbiáceas. Arbusto das Américas Central e Meridional, da Índia e da África Ocidental. Mede até 4 metros de altura. Tronco verde claro com escamas, liso e lustroso. Folhas alternas, pecioladas, cordiformes, recortadas; flores em cachos. Fruto cápsula trilocular. Sementes de cor cinzenta por fora e branca por dentro, ovais,com uma crista na ponta. É uma planta muito comum nas cidades satélites e Plano Piloto (DF).

Propriedades : Este arbusto é cheio de um viscoso que é muito usado pelo povo para curar as feridas. É um hemostático excelente. Não é cáustico e não ocasiona dores. Coagula simplesmente o sangue e reveste a superfície sangrenta de uma camada tenaz. Nas amêndoas reside a virtude purgativa, a qual se manifesta já na dose de 1 a 3 amêndoas.
Composição química: Teor em óleo (amêndoas) 52 a 57%. Características: meio-secativo; tóxico. Composição dos ácidos graxos: palmítico e esteárico 10 a 17%; oléico 45 a 62%; linólico 18 a 45%; mirístico, etc. 1%.
Usos: lubrificação, vernizes, iluminação, medicina, saboaria, etc.
Em homeopatia: útil contra as diarréias, especialmente das crianças.
Indicação : Diarréia, feridas
Principios Ativo : Teor em óleo (amêndoas) 52 a 57
Toxicologia : Não encontrada até o momento, porêm nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve começar sem orientação médica.



ESPIRRADEIRA

O oleandro (Nerium oleander), também conhecido como loendro, loandro, loandro-da-índia, loureiro-rosa, espirradeira, cevadilha ou flor-de-são-josé, é uma planta ornamental extremamente tóxica, da família Apocynaceae.


Botão de oleandro
É um arbusto grande, podendo ter por volta de 3 a 5 m de altura. Suas flores podem ser brancas, róseas ou vermelhas. É uma planta pouco exigente se tratando de temperatura e umidade.
Toxicidade
Toda a planta é tóxica. Tem como princípios ativos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas (DL50 da oleandrina 0,35 mg/Kg em gatos) . Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg, no entanto, muitas vezes a ocorrência de vómitos evita o desfecho fatal.
Os sintomas da intoxicação, que podem aparecer várias horas depois da ingestão, são dores abdominais, pulsação acelerada, diarréia, vertigem, sonolência, dispnéia, irritação da boca, náusea, vômitos, coma e morte.


Chapéu-de-Napoleão

Nome científico: Thevetia peruviana (Pers.) Schum.
Família botânica: Apocynaceae
Sinonímia botânica: Thevetia neriifolia Juss. ex A. DC., Cerbera peruviana Pers, C. thevetia L., Thevetia thevetia Millsp.
Arbusto ornamental, latescente, glabro. Folhas alternas, curto-pecioladas, coriáceas, inteiras, lanceoladas, com ápice acuminado, bordos revolutos. Flores amarelas, vistosas e perfumadas, dispostas em cimeiras terminais. Frutos drupas carnosas, pêndulos, triangulares, achatados, de cor roxo-negra quando maduros, contendo duas sementes grandes, trigonas, revestidas por endocarpo duro. Ocorre também a variedade leucantha de flores brancas ou róseas.

Os casos com o chapéu-de-napoleão estão relacionados à ingestão de suas sementes por crianças entre 6 e 12 anos. Os sintomas iniciam-se com vômitos e diarréias, podendo ocorrer distúrbios cardiovasculares devido à presença de glicosídeos cardíacos. O tratamento é apenas sintomático.


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